PCP da Guarda pede “urgente requalificação e reabertura da Linha da Beira Alta”
O PCP da Guarda considerou hoje (segunda-feira) a urgente requalificação e reabertura da linha ferroviária da Beira Alta, a sua colocação ao serviço das populações e do interesse público e a conceção de um plano integrado de mobilidade.
Para o PCP da Guarda “é fundamental o transporte ferroviário de passageiros integrado num verdadeiro sistema de transportes, quer pelas suas características estruturantes para o sistema, quer pelo lugar estratégico que ocupa na vida económica do País, assegurando a circulação de mercadorias e bens e a mobilidade das populações, contribuindo com enormes benefícios para o ambiente e para o desenvolvimento sustentável ao nível local, regional e nacional”.
O PCP da Guarda “sempre afirmou que a degradação do transporte ferroviário é fruto de opções ideológicas com vista à privatização, tal como aconteceu na área de transporte de mercadorias. Exigimos, desde já, soluções que permitam a reabertura mais breve da linha da Beira Alta”.
Temos que combater a degradação do serviço ferroviário, bem patente na realidade que todos conhecemos desde de há anos na linha da Beira Alta. Basta verificar que o troço da Guarda a Vilar Formoso foi urgentemente requalificado para servir os interesses privados de mercadorias, esquecendo-se as populações locais. A melhoria de serviço ferroviário de passageiros deveria ser iniciada, desde já, no troço Guarda – Vilar Formoso com horários compatíveis com as necessidades dos trabalhadores e população, referem os Comunistas da Guarda.
O PCP da Guarda “reafirma a necessidade de dissolver os processos das PPP e de abandonar definitivamente um modelo que hipotecou o futuro do país para alimentar a gula de meia dúzia de grupos monopolistas”.
Para o PCP “é necessário responsabilidade política para encontrar as soluções que sirvam os interesses dos trabalhadores e populações com a urgência reabertura da linha da Beira AltaE.
O PCP da Guarda defende a “conceção de um plano integrado de mobilidade no Interior, integrando a linha da Beira Alta e Baixa na resposta às necessidades das populações, permitindo um integrar o PART com a implantação de uma empresa pública de transportes rodoviários no território da CIM BSE, articulando com o transporte ferroviário na malha de suburbano, atualmente inexistente na Beira Interior, e ligado ao transporte regional alargado até Coimbra”.