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IPG usa tecnologia para estimular capacidades dos idosos

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O IPG – Politécnico da Guarda utiliza tecnologia para estimular capacidades física e cognitiva de idosos. No âmbito do EuroAGE2, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desenvolveu jogos digitais interativos para promover a autonomia dos idosos. O projeto, desenvolvido entre Portugal e Espanha, é financiado pelo programa de cooperação transfronteiriça POCTEP.

 

Os docentes e investigadores do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) “vão estimular as capacidades físicas e cognitivas de idosos com recurso a novas tecnologias. O objetivo é retardar o declínio funcional e prolongar a autonomia da pessoa idosa através de jogos digitais interativos que foram instalados em centros de dia e residências sénior da Guarda, de Castelo Branco e de Cáceres”.

 

Na Guarda, os equipamentos tecnológicos de acesso aos jogos foram instalados este mês de março no centro de dia Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição e do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição. A iniciativa insere-se na segunda fase do EuroAGE, um projeto que promove o envelhecimento ativo em Portugal e em Espanha, o qual está a ser desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Universidade de Extremadura e o Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva Jesus Usón.

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“Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo e essa tendência demográfica afeta sobretudo as regiões do Interior. No Politécnico da Guarda temos criado iniciativas para promover o envelhecimento ativo e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, afirma Carolina Vila-Chã, docente responsável pela equipa do EuroAGE2 no IPG. “Neste projeto desenvolvemos vários jogos digitais que ajudam a estimular as capacidades física e cognitiva da pessoa idosa, nomeadamente através da superação de desafios de estratégia, motricidade, organização, memória, agilidade e tempo de reação”.

 

 

Saber gerir o dinheiro, fazer compras, arrumar a despensa, fazer as lides da casa, montar puzzles e desenvolver capacidades físicas através de jogos interativos são alguns desafios dos jogos desenhados pela equipa do projeto. “A ideia é reproduzir pequenas tarefas do dia-a-dia de forma a manter a mente e o corpo ativos”, afirma Carolina Vila-Chã. O projeto prevê ainda o uso de robôs que irão incentivar a atividade física ao sugerir exercícios, ao mesmo tempo que recordarão tarefas diárias, como refeições ou a toma de medicamentos.

 

“Este é um exemplo do empenho do Politécnico da Guarda em colaborar com centros de dia, lares, IPSS’s, empresas e instituições de ensino superior na promoção da autonomia da pessoa idosa”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “O trabalho científico e o conhecimento que os docentes e investigadores do IPG têm vindo a produzir nesta matéria contribuiu para a instalação da sede da região Centro do Observatório do Envelhecimento no Instituto”.

 

A segunda fase do EuroAGE é financiada em quase 350 mil euros pelo Programa INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP), destinando-se a verba a suportar os custos de validação e implementação da tecnologia no terreno.

 

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(Fim do artigo – www.guardanoticias.pt – As notícias da Guarda no Facebook e Twiter). G-WH913LSLRB 86d4e63d557e44029786b77c5bab0cb3
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